Amazon ganha opção do tipo “buy now, pay later” (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)
A Amazon anunciou nesta segunda-feira (dia 23/09) a modalidade Parcele sem Cartão. Como o nome sugere, clientes poderão fazer compras de até R$ 10 mil, divididas em até 24 meses, com juros. O pagamento das prestações poderá ser feito por Pix ou boleto.
Segundo a Amazon, a opção foi disponibilizada apenas para clientes elegíveis. O Parcele sem Cartão é uma parceria da varejista com a fintech Geru, por meio do aplicativo Geru Pay, que também fornece empréstimos pessoais e parcelamento em outras lojas em seu app.
Compras de até R$ 10 mil poderão ser parceladas (Imagem: Divulgação / Amazon)
Para parcelar sem cartão, é necessário fornecer endereço e CPF, ser maior de idade e possuir um telefone celular e um e-mail válidos. O cliente passará por uma verificação em tempo real do histórico de crédito, com consulta a bureaus e empresas especializadas.
Caso seja aprovado, ele receberá um limite de crédito para uso na Amazon. O aplicativo da Geru fará uma autenticação com reconhecimento facial na primeira compra.
Amazon vai cobrar juros
De acordo com o site do Parcele sem Cartão, os juros podem variar entre 4% e 9% ao mês, dependendo do score de crédito do cliente. O valor da compra poderá ser dividido em 3 a 24 parcelas mensais. As compras devem ser de no mínimo R$ 50 e no máximo R$ 10 mil, e cada prestação precisa ser maior que R$ 20.
Não é possível usar o Geru Pay em conteúdos digitais (e-books, músicas e filmes, entre outros) ou assinaturas (Prime, Kindle Unlimited e Amazon Music).
Parcelamento ganhou cara nova
Fazer compras e pagar em prestações não chega a ser novidade para os brasileiros. Durante muito tempo, opções como carnê, crediário e cheques pré-datados eram comuns no varejo nacional. Em lojas online, porém, a situação é diferente, e o parcelamento ficou restrito durante muito tempo a quem tem cartão de crédito.
O novo modelo de negócios voltado para o e-commerce ficou conhecido como “buy now, pay later” (“compre agora, pague depois”). Ele fez sucesso no exterior, onde o parcelamento não era tão popular, com fintechs como Affirm e Klarna. Até a Apple se arriscou neste mercado, mas desistiu, preferindo parcerias com empresas do ramo.