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OpenAI alcança marca de US$ 2 bilhões de faturamento

OpenAI recebeu US$ 13 bilhões em investimentos da Microsoft (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A OpenAI, desenvolvedora do ChatGPT, chegou a US$ 2 bilhões de receita em base anualizada em dezembro de 2023, uma cifra que a coloca entre as gigantes do Vale do Silício. Em outubro de 2023, este valor estava em US$ 1,3 bilhão. E ela não quer parar por aí: a empresa de inteligência artificial pretende dobrar este número em 2025.

A receita em base anualizada é o faturamento mensal multiplicado por 12, o que serve como uma projeção de como andam os negócios. As informações são de duas pessoas que conhecem as finanças da OpenAI. Elas foram ouvidas pelo jornal Financial Times.

ChatGPT é o carro-chefe da OpenAI (Imagem: Unsplash/Jonathan Kemper)

Para comparação, Google e Meta conseguiram seu primeiro bilhão de dólares em receita anual também na primeira década após a fundação. Hoje, ambas têm faturamento anual na casa das centenas de bilhões de dólares. A OpenAI está avaliada em mais de US$ 80 bilhões, segundo a Reuters.

Concorrentes da OpenAI estão de olho no mercado

A receita da OpenAI vem de assinaturas do ChatGPT Plus e de soluções corporativas, como acesso a APIs dos modelos de inteligência artificial. Segundo Sam Altman, CEO e cofundador, 92% das empresas da Fortune 500 usam produtos da OpenAI, e o ChatGPT tem 100 milhões de usuários semanalmente.

Sam Altman comanda crescimento da OpenAI (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A Microsoft é uma das maiores investidoras da OpenAI e já colocou US$ 13 bilhões na empresa, sendo dona de 49%. Vários produtos da Microsoft, como Bing, Edge, Windows e Microsoft 365, receberam recursos de IA gratuitos ou pagos. A plataforma de computação na nuvem Azure também comercializa software da OpenAI.

Com o mercado em crescimento, outras gigantes do Vale do Silício estão de olho em aumentar seu faturamento. O Google, por exemplo, renomeou seu chatbot Bard como Gemini, acompanhando seus novos modelos de IA. Além disso, o Google One ganhou um plano chamado AI Premium, que dá acesso ao Gemini Advanced. Ele usa o modelo Gemini Ultra 1.0, o mais avançado da empresa.

Além de novo nome, Gemini traz nova interface (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

Custos altos ainda são um problema

A busca por faturamento também é uma tentativa de pagar os altos custos da inteligência artificial. Desenvolver, treinar e executar os modelos é caro, já que é necessário muito poder de processamento. Alguns números dão ideia disso: estima-se que a Microsoft perca US$ 20 por mês para cada assinante do GitHub, e a energia gasta para gerar uma imagem seria suficiente para carregar até 9.500 smartphones.

Por isso, Microsoft e Google tiveram quedas nas ações logo após apresentarem crescimento nos lucros e receitas no último trimestre de 2023. O motivo? Investidores estão preocupados com os custos e o baixo retorno dos investimentos em IA.

Com informações: Financial Times, Reuters

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